quarta-feira, 19 de outubro de 2011

ELES NÃO SABEM O QUE ESTÃO PERDENDO!!!

Hoje li um discurso muito inspirador que foi proferido pelo Presidente Gordon B. Hickley em janeiro de 1984 e chama-se: Pedra Angular de um Lar Feliz. A parte que mais me chamou atenção foi a seguinte:
“Há alguns anos, recortei do jonral Deseret News um artigo descrito por Jenkin Lloyd Jones, o qual dizia em parte – Entre nossos milhares de jovens parece haver uma superstição de que o casamento é um chalé rodeado de rosas eternas no qual um marido eternamente jovem e atraente vem ao lar para uma esposa eternamente jovem e bela. Quando as rosas murcham e o tédio e as contas aparecem, os tribunais de divorcio se congestionam (...) A vida é como uma viagem de trem em tempos passados – atrasos, desvio, fumaça, poeira, cinzas e solavancos entremeados ocasionalmente por belas paisagens e emocionantes arrancadas de velocidade. O truque reside em agradecer ao Senhor por deixá-los dar o passeio.”

Visto que ele disse ter recortado o artigo há alguns anos, sabemos que isso foi escrito há pelo menos 30 anos atrás. Acho que ainda existem jovens que pensam dessa forma sobre o casamento, mas eles são a minoria hoje em dia e estão se tornando cada vez mais raros! Atualmente o casamento está fora de moda, muitos são os que o desprezam ou adiam por vários anos. A visão do chalé rodeado de rosas tornou-se ficção mais presente nos desenhos infantis do que na mente da juventude. E isso é uma pena. Isso é trágico.
Porque mesmo que a perfeição desse sonho seja ilusória, o casamento ainda é uma instituição sagrada, e merece todo respeito, pois não há melhor fonte de verdadeira felicidade do que um casamento honrado e bem sucedido. Diante de tal afirmação, há quem pergunte: Se o casamento é uma coisa tão nobre e desejável porque há um numero tão grande de divórcios? A resposta é tão simples quanto profunda: O problema está nas pessoas e não no casamento em si.

No mesmo discurso já mencionado o Presidente Hinckley diz: “Há muito que sinto que a felicidade no casamento não é tanto uma questão de romance, mas uma preocupação sincera pelo conforto e bem estar do companheiro. Isto envlove a disposição de tolerar fraquezas e erros. Um homem disse – O amor não é cego, vê mais não menos. Por ver mais, porém, está desejoso de ver menos.” Também gosto muito de algo que o Elder Jeffrey R. Holland ensinou: “Uma das diferenças entre um casamento tolerável e um excelente é essa disposição que existe no casamento excelente de deixar algumas coisas passarem sem comentários, sem resposta.”
No entanto, nesse momento, não é meu objetivo listar tópicos que beneficiam o relacionamento conjugal, mas apenas defender e incentivar o que tem sido erroneamente rotulado como algo que não vale a pena e até como um desastre a ser evitado!

Toda criança tem o direito de nascer dentro dos laços do matrimônio e de ser criadas por pais que honrem seus votos com total fidelidade Ver Proclamação ao Mundo sobre a Família e toda moça ou rapaz tem o direito de sonhar com seu próprio casamento da maneira mais otimista possível! Ora, nós sabemos que é difícil sim... mas assim como uma escalada desafiadora é recompensada com uma vista maravilhosa, as dificuldades da vida podem ser vencidas e não há substituto comparável para o calor da mão da pessoa que enfrentou ao seu lado todo tipo de adversidade. Você pode estar rodeado de amigos, e trocar de namorado (a) de tempos em tempos, mas esse tipo de companhia jamais preencherá seu coração como apenas um companheiro eterno pode preencher.

Não permita que os problemas alheios interfiram em suas decisões – você pode sim se casar e ser feliz! E não precisa fazer isso velho (a)... A idade comum para se casar está ficando cada vez mais alta, isso é anti-natural, considerando que começamos a nos apaixonar na adolescência, o início da vida adulta é a época normal para começar a vida a dois, e é o suficiente. Casar-se muito jovem ou às pressas, certamente é contra indicado, pois se trata de uma decisão muito séria, mas isso não significa que você precisa desperdiçar anos enrolando!
Para os indecisos (que namoram séculos com a mesma pessoa) segue uma reflexão que pode ser útil  "Com um pé dentro, com um pé fora, você não pode ficar dentro, você não pode ficar fora. Nem quente, nem frio, nem quadrado, nem redondo. Mais pobre que o pobre e sempre limitado. Pois tal homem jamais saberá onde começar ou aonde ir."
Isso se aplica aos que vivem juntos sem se casar... A modernidade trouxe facilidades fascinantes mas, por outro lado, também atropelou certos valores que tem feito muita falta. Além do aspecto moral, viver junto sem casar é, no mínimo, nada romântico! A mentalidade segue mais ou menos essa linha: Vamos testar um ao outro, quando nos cansarmos ou decepcionarmos estamos livres para nos separar, sem compromisso algum. A maioria das pessoas está pronta para desistir antes mesmo de começar! E são incontáveis os homens acovardados que adiam um pedido de casamento por puro comodismo, não querem assumir responsabilidades, não querem crescer. Isso é errado. E isso é feio.

A família foi ordenada por Deus e aqueles que preferem priorizar suas diversões ou carreiras profissionais, deixando o casamento e a geração de filhos de lado, estão correndo atrás do vento. Sua coleção de contra-cheques de altas quantias, ou os ingressos, passagens e lembranças de viagens dos lugares que conheceu e das coisas que comprou, terão pouco valor quando forem colocados ao lado dos netos, com os quais se tem pouco convívio quando se tem filhos tarde, e dos bisnetos que não chegará sequer a conhecer. Parece um raciocínio estranho, não é? Mas basta dar uma olhada de “trás para frente” para perceber... Acompanhar o crescimento dos futuros netos, exercendo um papel significativo em suas vidas, ao menos para mim, parece muito mais valioso.

Encerro usando novamente as palavras do querido Presidente Hinckley, em seu discurso chamado - Nossas Solenes Reponsabilidades:
“Como é belo o casamento de jovens que começam avida juntos, ajoelhando-se perante o altar da casa doSenhor, fazendo votos de amor e lealdade um para como outro, para o tempo e toda a eternidade. Quando os filhos chegam a esse lar, são cuidados, amados e abençoados com o sentimento de que seus pais se amam. Em tal ambiente encontram paz, apoio e segurança. Observando o pai, eles desenvolvem respeito pelas mulheres e aprendem o autocontrole e a autodisciplina, fontes de força para evitar uma futura tragédia.” 
Os anos passam. Os filhos acabam saindo de casa, um por um. O pai e a mãe ficam novamente a sós. Têm, porém, um ao outro para dialogar, apoiar-se, cuidar, incentivar e abençoar. Chega o outono da vida e podem olhar para trás com satisfação e alegria. Durante anos foram fiéis um ao outro. Houve respeito e cortesia. Há então uma certa doçura, uma suavidade, resultantes de um relacionamento santificado. Eles compreendem que a morte pode chegar a qualquer hora, geralmente primeiro a um, trazendo uma separação breve ou prolongada, mas também sabem que, por ter sido sua união selada pela autoridade do sacerdócio eterno, e por serem dignos das bênçãos haverá um reencontro doce e certo.
Irmãos, isso é o que o Pai Celestial deseja. Essa é a maneira do Senhor. Ele indicou que deve ser assim. Seus profetas falaram a respeito disso. É preciso esforço. É preciso autocontrole. É preciso abnegação. Isso requer a verdadeira essência do amor, que é uma ansiosa preocupação pelo bem estar e felicidade do companheiro. Eu não poderia desejar nada melhor a vocês, e oro para que essa seja sua bênção individual.”


Suzana A. Ribeiro

Nenhum comentário:

Postar um comentário